A abertura oficial da 60° edição do Salão Internacional da Agricultura da França teve que ser adiada devido aos protestos dos manifestantes, que eram em sua grande maioria produtores rurais insatisfeitos. Os participantes do movimento alegavam querer “expulsar” Macron do evento, demonstrando claramente seu descontentamento com as políticas governamentais em relação ao setor agrícola.
Dentre os grupos presentes no protesto estavam a Coordenação Rural, a Federação Nacional de Sindicatos de Produtores Agrícolas (FNSEA) e os Jovens Agricultores, todos em busca de encontrar o presidente nos corredores da exposição para manifestar suas reivindicações. O clima de tensão aumentou quando os manifestantes entraram em confronto com a polícia, resultando em mais tumultos e violência.
A presença de Macron no evento, que deveria ser um momento de interação e diálogo com os representantes do setor agrícola, acabou se transformando em um desafio de segurança diante da revolta dos produtores rurais. A situação caótica que se instaurou no Salão da Agricultura revela o descontentamento e a insatisfação de uma parte significativa da população rural francesa, que busca ser ouvida e ter suas demandas atendidas pelo governo.