De acordo com o pai da jovem, desde o início houve comportamentos estranhos por parte do dono da residência. No segundo dia de mudança, o proprietário teria ido até o local com a desculpa de desinstalar um equipamento de monitoramento de câmeras de segurança. No entanto, o que chamou a atenção foi o fato de que ele solicitou o uso do banheiro social, mesmo tendo uma suíte disponível para esse fim. O pai acredita que foi nesse momento que a câmera foi instalada.
A polícia entrou em ação e a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Anápolis iniciou as investigações. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência do suspeito, identificado como Francismar, e diversos dispositivos eletrônicos foram apreendidos para análise pericial.
Além disso, descobriu-se que o suspeito é dono de uma empresa de energia solar, o que lhe possibilitava acesso a várias residências. A delegada Aline Lopes, responsável pelas investigações, afirmou que existe a suspeita de que possam haver mais vítimas dessa invasão de privacidade.
Esse caso levanta questões sobre segurança e privacidade no ambiente doméstico, demonstrando que é fundamental estar atento a possíveis ameaças e violações. A família da adolescente afetada agora busca justiça e espera que o responsável seja devidamente punido por suas ações.
