Essa reforma do Poder Judiciário mexicano está gerando preocupações não apenas internamente, mas também internacionalmente. Os Estados Unidos, principal parceiro comercial do México, através de sua embaixada, alertaram que essa reforma coloca em risco a democracia e o acordo comercial T-MEC, que também envolve o Canadá e substituiu o antigo Nafta. O governo canadense também expressou sua preocupação com a proposta, afirmando que ela causa inquietação entre investidores do país.
Além disso, recentemente o México realizou eleições gerais, onde o bloco governante conseguiu a presidência com Claudia Sheinbaum, assim como a maioria dos legisladores federais e outros cargos estaduais. O novo Congresso bicameral deve assumir suas funções em 1º de setembro, enquanto a posse de Sheinbaum está agendada para 1º de outubro.
Diante desse cenário político e social turbulento, o México enfrenta desafios significativos para garantir a estabilidade e a democracia no país. A reforma proposta pelo governo tem gerado intensos debates e levantado questões sobre o futuro do sistema judiciário mexicano. A população aguarda ansiosamente por desdobramentos dessa situação e por decisões que possam impactar diretamente a forma como a justiça é conduzida no país.