O Ministério Público do Equador afirmou que o serviço de proteção oferecido às vítimas e testemunhas é voluntário e precisa ser solicitado. A alegação é de que Suárez não manifestou interesse em participar do Sistema de Proteção, levantando questionamentos sobre a eficácia e abrangência desse programa.
Os detalhes do assassinato de Suárez também impressionam. A polícia revelou que o carro do promotor foi atingido por 12 tiros, resultando em sua morte. O veículo SUV, onde Suárez estava dirigindo, foi interceptado por pistoleiros e alvejado de forma certeira, com os tiros atingindo a janela e a porta do motorista na altura entre o abdômen e a cabeça.
César Suárez era uma figura de confiança entre seus colegas e atuava em casos de grande relevância no país. Além de investigar a invasão a um canal de TV ocorrida recentemente, ele também era responsável por apurar suspeitas de desvios em institutos de previdência no Equador. Sua morte levanta questionamentos sobre a segurança e a proteção oferecida aos membros do Ministério Público que atuam em casos sensíveis e de alto risco.
Diante desse contexto, o caso de César Suárez coloca em debate a necessidade de revisão das políticas de segurança oferecidas aos promotores e membros do Ministério Público do Equador, visando garantir a proteção daqueles que estão envolvidos em investigações sensíveis e expostos a riscos. A sociedade equatoriana espera por respostas e ações concretas para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.