O Estreito de Bósforo, com seus 32 quilômetros de extensão entre a Europa e a Ásia, é um local preferido pelos golfinhos devido às correntes e à abundância de peixes. No entanto, a intensa circulação de embarcações na região, com cerca de 39 mil navios transitando pelo estreito em 2023, representa um desafio para a preservação da vida marinha.
Cansu Ilkilinç, de 31 anos, responsável pelo programa “Mamíferos Marinhos”, destaca a importância das gaivotas na identificação de cardumes de peixes, que são a principal fonte de alimentação dos golfinhos. Quando as gaivotas mergulham e agitam a água, os golfinhos se aproximam em busca de alimento, o que demonstra a interligação dos diferentes elementos do ecossistema marinho.
O cuidado com as gaivotas e o controle da poluição são medidas essenciais para garantir a preservação dos golfinhos no Estreito de Bósforo. As autoridades locais e os grupos de conservação ambiental estão empenhados em manter a limpeza das águas e a sustentabilidade do ecossistema, para assegurar que esses magníficos animais continuem a habitar a região.
Assim, o trabalho conjunto de especialistas, ativistas e autoridades é fundamental para proteger a vida marinha no Estreito de Bósforo e garantir um ambiente saudável para os golfinhos e outras espécies que dependem desse ecossistema único. A preservação dessa biodiversidade marinha é um desafio constante, mas crucial para a sustentabilidade do planeta.