O plano consistia em instalar esteiras rolantes nos túneis sob os viadutos 9 de julho, Dona Paulina e Jacareí, criando um novo caminho para os pedestres se locomoverem pelo centro sem esforço. O objetivo era promover não apenas o transporte, mas também a integração do cidadão com a cidade. A ideia era transformar o trajeto em uma experiência agradável, com bares, restaurantes, lojas e até painéis com notícias sociais, culturais e esportivas da cidade.
A proposta foi apresentada à Prefeitura pela Emurb, e a expectativa era que a Via Mecanizada para Pedestres estivesse em funcionamento até 1978. No entanto, o projeto acabou não sendo concretizado. Benno Peralmutter defendia a viabilidade da iniciativa, visto que os túneis já estavam construídos e poderiam ser adaptados para essa finalidade inovadora.
A Via Mecanizada para Pedestres seria um marco na mobilidade urbana da cidade de São Paulo, oferecendo um novo meio de deslocamento e transformando a experiência de caminhar pelo centro. Infelizmente, apesar do potencial da proposta, o projeto não saiu do papel. No entanto, a visão de Peralmutter de uma cidade mais agradável e integrada certamente deixou um legado para o planejamento urbano da metrópole paulistana.