O estudo envolveu profissionais de 1.368 municípios brasileiros, que foram convidados a opinar sobre quais temas deveriam ser priorizados na construção de indicadores de desempenho na APS. Entre as opções, as doenças infecciosas silenciosas, a saúde de pessoas em vulnerabilidade social e os transtornos mentais foram os mais destacados. Isso demonstra a importância de direcionar os recursos e o financiamento para áreas que realmente necessitam de atenção especial.
Os resultados da pesquisa revelaram que os agentes comunitários de saúde foram os que mais deram importância ao acompanhamento das questões de saúde mental, indicando uma consciência da importância desse tema para a saúde da população. Por outro lado, a saúde do homem e das pessoas com deficiência foram as áreas menos destacadas, o que levanta preocupações sobre a falta de atenção a questões importantes nessas áreas.
A pesquisa também mostrou a predominância de enfermeiros e coordenadores de equipe na amostra, principalmente da região Nordeste do Brasil. No entanto, é importante ressaltar que os resultados da pesquisa não podem ser extrapolados para toda a população brasileira, devido às limitações metodológicas do estudo.
Diante desses achados, é essencial que as políticas de saúde sejam ampliadas e ajustadas para atender às necessidades identificadas pelos profissionais do SUS. A atenção primária à saúde desempenha um papel crucial na prevenção e no tratamento de doenças, sendo fundamental para garantir o bem-estar e a qualidade de vida da população.