Produtora tem contrato rompido após comício e candidato acusa adversário de usar homônimo para acusação de drogas. Boulos tenta afastar estigma de radical.

Na última semana, a campanha política do candidato à prefeitura Guilherme Boulos foi marcada por polêmicas envolvendo acusações e rompimentos de contratos. A produtora responsável pelos comícios do candidato teve seu contrato rompido após o evento em que o hino nacional foi tocado em linguagem neutra. A Zion Produções recebeu o valor de R$ 450 mil da campanha, no entanto, a decisão de romper o contrato foi tomada pela equipe de Boulos.

Além disso, Boulos também se viu envolvido em uma polêmica acusação feita por Pablo Marçal, candidato do PRTB. Marçal afirmou que Boulos estaria envolvido com o uso de drogas e teria feito uma estratégia para impactar o resultado das eleições. No entanto, uma reportagem da Folha de S. Paulo mostrou que Marçal se baseou em um homônimo de Boulos para fazer tais acusações, o que gerou críticas do candidato do PSOL.

Boulos, por sua vez, tem tentado afastar o estigma de radical que alguns adversários tentam impor sobre ele. Em entrevista, o candidato afirmou ter orgulho de seu passado como líder do MTST e criticou Ricardo Nunes e Pablo Marçal, apontando casos polêmicos envolvendo os adversários. Segundo Boulos, Nunes, atual vice-prefeito, e Marçal têm pontos negativos em seus históricos que deveriam ser mais explorados.

Com todas essas polêmicas, a campanha pela prefeitura de São Paulo continua intensa e cheia de reviravoltas. Os eleitores terão a difícil missão de analisar as propostas e históricos dos candidatos para fazer a melhor escolha nas eleições municipais.

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