O governador tem um prazo de até 15 dias para escolher o procurador-geral a partir da lista tríplice. Ele pode selecionar qualquer um dos três nomes indicados, não sendo obrigado a escolher o mais votado. No entanto, caso não faça a escolha dentro do prazo estabelecido, o candidato com maior número de votos será automaticamente designado para o cargo.
O mandato do procurador-geral de Justiça será de dois anos, e ele terá a importante responsabilidade de atuar em casos que envolvam réus e investigados com foro especial, além de chefiar administrativamente o Ministério Público e zelar pela defesa dos direitos coletivos, fiscalizando a constitucionalidade de leis e atos normativos.
O colégio eleitoral que participou da votação foi composto por cerca de 2.000 promotores e procuradores, que atuam tanto em primeira instância quanto nos tribunais nas fases de apelação. Cosenzo e Costa contaram com o apoio do grupo ligado ao ex-procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, que atualmente ocupa o cargo de secretário no Ministério da Justiça. Já Ponte fez campanha pela oposição à última gestão do Ministério Público de São Paulo.
A decisão do governador em relação ao novo procurador-geral de Justiça será aguardada com expectativa pela comunidade jurídica e pela sociedade, tendo em vista a relevância do cargo e das atribuições desempenhadas pelo ocupante.