Khan demonstrou preocupação com a situação dos palestinos que estão sendo apanhados em hostilidades, resultando em mortes e ferimentos. Ele afirmou que é alarmante ver corpos de crianças pequenas, que poderiam ser seus próprios filhos, sendo arrastados e tratados de forma desumana.
Diante disso, o representante do TPI lembrou que Israel tem obrigações claras em relação à guerra com o Hamas e que seus militares devem prestar contas por suas ações. Além disso, Khan condenou os ataques do Hamas a Israel em outubro, afirmando que esses atos não podem ficar impunes, pois são violações do direito internacional humanitário.
De acordo com informações de Israel, o Hamas detém mais de 200 reféns israelenses sequestrados em seus ataques. Khan enfatizou que essa medida representa uma grave violação das Convenções de Genebra e pediu pela libertação imediata de todos os reféns, garantindo seu retorno em segurança às suas famílias.
O procurador destacou que seu gabinete examinará todas as informações recebidas para garantir que a lei não seja tratada como algo opcional. Ele ressaltou que esse princípio se aplica igualmente ao Hamas, em relação aos disparos de foguetes contra Israel, mesmo que não tenham a sofisticação necessária para evitar vítimas civis.
Essas declarações de Khan demonstram a preocupação do TPI em relação à situação na Palestina e a determinação do procurador em garantir que as violações do direito internacional sejam investigadas e punidas, independentemente das partes envolvidas no conflito. A atuação do TPI é fundamental para assegurar a responsabilização por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, visando a justiça e a paz na região.