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Privatização da Sabesp: venda sem competição e abaixo do mercado gera críticas de Kennedy Alencar

A privatização da Sabesp tem gerado polêmica e críticas, especialmente pelo valor abaixo do mercado pelo qual a empresa foi vendida. O colunista do UOL, Kennedy Alencar, destacou que o processo de privatização ocorreu sem competição, resultando em um único comprador e afastando potenciais investidores.

Segundo Alencar, a presença de cláusulas no contrato que afastaram competidores foi um dos pontos controversos do processo. A participação da Equatorial, empresa sem tradição na área de saneamento básico, como sócia estratégica também gerou questionamentos, uma vez que outras empresas com expertise na área foram excluídas do certame.

Alencar ressaltou ainda a falta de obrigatoriedade no contrato da conclusão da universalização do saneamento básico até 2033, de acordo com o Marco do Saneamento. O colunista apontou que existe uma tendência de que essa meta seja postergada para 2040 e até mesmo para datas posteriores.

Além disso, Kennedy Alencar levantou dúvidas sobre a garantia de queda nas tarifas de água após a privatização. Ele questionou se a ausência de competição no processo de venda da Sabesp não poderia ter prejudicado a obtenção de condições mais vantajosas para os consumidores.

Portanto, a privatização da Sabesp tem sido alvo de críticas e questionamentos sobre a transparência do processo e os possíveis impactos no setor de saneamento básico no Brasil. Kennedy Alencar alertou para os riscos envolvidos na venda da maior empresa do ramo no país sem a devida concorrência e com cláusulas que podem comprometer metas essenciais para o setor.

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