Prisão de executores do caso Marielle revela delação premiada e possíveis mandantes, incluindo ex-chefe da Polícia Civil.

Os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz estão no centro de uma reviravolta no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Presos por serem considerados os executores do crime, Queiroz decidiu colaborar com as autoridades e fez uma delação premiada, o que acabou levando Lessa a também fechar um acordo com a Polícia Federal.

Essa delação promete ser crucial para identificar os mandantes do crime. O nome de Domingos Brazão já havia sido mencionado anteriormente em investigações, e agora surge a possibilidade de que Rivaldo Barbosa possa também estar envolvido, seja como um dos mandantes ou recebendo propina para atrapalhar as investigações.

O deputado Marcelo Freixo revelou que assim que soube da execução de Marielle e Anderson, ligou para o então chefe da Polícia Civil, que prontamente enviou agentes ao local do crime. Freixo também destacou que após o velório e enterro, o ex-chefe da polícia prometeu empenho na solução do caso, demonstrando um comprometimento firme com a investigação.

A delação em sigilo e as revelações feitas por Freixo trazem uma nova luz sobre o caso, reforçando a importância de se chegar aos responsáveis pela execução da vereadora e de seu motorista. A colaboração dos ex-policiais e as possíveis conexões com mandantes do crime apontam para uma investigação complexa, que promete trazer novos desdobramentos nas próximas semanas.

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