Repórter São Paulo – SP – Brasil

Principal suspeita de morte por morfina tentava união estável com vítima, revela investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Um caso chocante tem mobilizado a opinião pública nos últimos dias. Julia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, é a principal suspeita pela morte de Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos. De acordo com o delegado Marcos Buss, titular da 25ª DP (Engenho Novo), que está à frente das investigações, Julia estaria tentando uma união estável com a vítima e, ao que tudo indica, o crime teria uma motivação financeira.

Em declarações ao programa Fantástico, da TV Globo, o delegado afirmou que Julia estava em processo de formalização da união estável com Ormond, porém ele teria desistido desse compromisso em algum momento. Isso reforça a tese de que o homicídio foi premeditado, e não um latrocínio, já que o plano inicial seria eliminar a vítima depois que a união estável estivesse formalizada.

Além disso, depoimentos colhidos pela polícia revelam detalhes surpreendentes sobre a relação conturbada entre Julia e Ormond. Segundo a própria suspeita, o empresário estava envolvido em traições e mantinha um perfil falso nas redes sociais. As revelações apontam para um cenário de desconfiança e tensão no relacionamento do casal.

Outro ponto impactante nas investigações é o depoimento de Suyany Breschak, que se identifica como cigana e teria conexões espirituais com Julia. Ela relata que a suspeita tinha uma dívida de R$ 600 mil e teria utilizado uma quantidade letal de morfina para realizar o homicídio. A polícia já havia identificado que Ormond e Julia haviam aberto uma conta bancária conjunta pouco antes da morte, o que levanta ainda mais suspeitas sobre as intenções da suspeita.

Diante de todos esses elementos, a polícia continua em busca de Julia, que está foragida. As investigações apontam para um crime premeditado, motivado por questões pessoais e financeiras. A sociedade aguarda ansiosamente por mais detalhes sobre esse caso que chocou a todos.

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