Netanyahu fez o anúncio durante uma entrevista coletiva realizada na cidade de Tel Aviv. Segundo ele, Israel tem como prioridade principal a segurança de seus cidadãos e está tomando medidas para garantir o fornecimento de bens essenciais à população de Gaza, além de permitir a saída de reféns detidos pelo grupo palestino Hamas.
A proposta de “pequenas pausas táticas” nos combates visa a permitir o ingresso de assistência humanitária em Gaza, onde a população enfrenta uma crise humanitária devido aos constantes bombardeios e ao bloqueio imposto por Israel. Além disso, espera-se que a medida facilite a retirada de pessoas que estão em perigo.
No entanto, Netanyahu reforçou que essa não é uma solução definitiva para o conflito em curso. Ele argumentou que o Hamas continua a lançar foguetes contra alvos israelenses e a usar civis como escudos humanos, tornando um cessar-fogo total inviável no momento.
A posição israelense tem sido contestada por diversos países e organizações internacionais, que pedem o fim imediato das hostilidades e o início de negociações para uma solução duradoura. A ONU, em particular, tem expressado preocupação com o número crescente de vítimas civis e instado as partes envolvidas a agirem para evitar um maior derramamento de sangue.
Enquanto isso, a comunidade internacional continua a enviar ajuda e assistência para a população de Gaza. Vários países têm enviado alimentos, medicamentos e outros suprimentos essenciais para ajudar a aliviar o sofrimento da população local.
No entanto, a resposta humanitária ainda é insuficiente para suprir todas as necessidades da população de Gaza, que está sem eletricidade e enfrentando escassez de água potável e medicamentos. A ONU tem alertado para uma crise de saúde iminente na região e insta Israel e o Hamas a permitir o acesso seguro e ininterrupto de ajuda humanitária.
Enquanto as negociações em busca de um cessar-fogo completo continuam estagnadas, o conflito em Gaza mostra poucos sinais de alívio. A população civil continua a sofrer com a violência e as perdas de vidas humanas aumentam a cada dia.
Enquanto a comunidade internacional pressiona por um fim imediato das hostilidades, Netanyahu se mantém firme em sua posição de priorizar a segurança de Israel e rejeita um cessar-fogo total. Resta esperar que uma solução para o conflito seja encontrada em breve e que a população de Gaza possa finalmente encontrar algum alívio.