O avião, chamado Tsehay, foi o primeiro avião construído na Etiópia em 1935, em colaboração com o engenheiro e piloto do imperador, Ludwig Weber, e os etíopes da época. O primeiro-ministro expressou sua gratidão à primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, por seu apoio há um ano, que facilitou a restituição do avião.
A aeronave recebeu o nome em homenagem à princesa Tsehay, filha do imperador Selassie, e voou pela primeira vez em dezembro de 1935, quando Weber o levou a cerca de 50 km da capital, Adis Abeba, durante aproximadamente sete minutos. No entanto, segundo historiadores, o avião foi levado à Itália após a invasão da Etiópia, então chamada Abissínia, pelas forças do ditador fascista Benito Mussolini em 1935.
A devolução do avião simboliza um gesto de reconhecimento da importância histórica e cultural da aeronave para o povo etíope. Esta restituição também marca um marco nas relações diplomáticas entre Itália e Etiópia, mostrando uma atitude de respeito e cooperação entre os dois países.
A iniciativa de Abiy Ahmed de devolver o avião à Etiópia foi elogiada por muitos como um gesto simbólico de preservação da história e patrimônio cultural do país. A aeronave Tsehay representa um momento significativo na história da aviação etíope e sua devolução é vista como um passo importante na valorização da herança aeronáutica do país.
Além disso, a devolução do avião histórico também destaca a importância de reconhecer e preservar a herança cultural e histórica de um país, promovendo um senso de orgulho nacional e identidade coletiva. A atitude do primeiro-ministro etíope é um exemplo de como gestos simbólicos podem fortalecer os laços entre países e promover a preservação da história e cultura de uma nação.
