A especulação sobre a saída de Kulfas do ministério da Produção ganhou força nos últimos dias, especialmente depois que o deputado e economista liberal José Luis Espert se encontrou com o presidente Alberto Fernández para discutir a situação econômica do país. Espert é conhecido por sua defesa das políticas de livre mercado e pelo seu descontentamento com a condução da economia argentina, o que levantou suspeitas de que o governo estaria considerando uma mudança na equipe econômica.
Além disso, há rumores de que a renúncia de Kulfas estaria atrelada à possível saída do ministro da Economia, Martín Guzmán, que estaria cogitando deixar o cargo após a reunião com o presidente. Segundo fontes próximas ao governo, a saída de Guzmán estaria sendo cogitada devido à pressão de setores empresariais e do mercado financeiro, que estariam insatisfeitos com a condução da política econômica.
A possível renúncia de Kulfas e a saída iminente de Guzmán representariam uma mudança significativa na equipe econômica do governo, que até então vinha defendendo políticas de intervenção estatal e controle dos preços. Caso essas mudanças se concretizem, o governo poderá adotar uma postura mais favorável às demandas do setor empresarial e do mercado financeiro, o que poderia gerar consequências imprevisíveis para a economia do país.
Enquanto aguardamos os desdobramentos dessa reunião entre o presidente e o ministro da Economia, a incerteza sobre o futuro da política econômica argentina continua a gerar preocupações entre os cidadãos e os investidores. A possível renúncia de Kulfas e Guzmán poderá desencadear uma série de mudanças profundas na economia do país, e só o tempo dirá quais serão as consequências dessa nova dinâmica política.