Pressão crescente dentro do partido democrata dos EUA para reduzir apoio a Israel após ataque aéreo que matou 45 pessoas em Rafah.

Em meio ao crescente conflito entre Israel e Palestina, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrenta pressões internas em seu partido para reduzir o apoio a Israel. O ataque aéreo realizado no domingo à noite na região de Rafah, que resultou na morte de 45 pessoas e incendiou tendas e abrigos precários, gerou indignação entre membros do Congresso americano.

A representante democrata Alexandria Ocasio-Cortez classificou o ataque como uma “atrocidade indefensável” e reforçou a necessidade de o presidente Biden se posicionar e suspender a ajuda militar a Israel. Outra voz importante no Congresso, Ayanna Pressley, expressou sua consternação diante das imagens chocantes e questionou o silêncio dos EUA diante dos ataques que vitimam crianças palestinas.

Rashida Tlaib, única representante palestino-americana no Congresso, foi ainda mais incisiva em suas críticas, chamando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de “maníaco genocida”. Por sua vez, Netanyahu afirmou que o ataque não tinha como alvo os civis, mas reconheceu que houve um erro trágico na operação.

A comoção diante da violência na região de Rafah expôs as divisões internas nos Estados Unidos em relação ao conflito entre Israel e Palestina. Enquanto alguns clamam por uma postura mais enérgica contra as ações israelenses, outros ressaltam a importância de proteger os civis em meio ao conflito. O presidente Biden se vê pressionado a encontrar um equilíbrio entre os interesses de seu partido e as relações históricas dos EUA com Israel.

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