Preso mentiu para proteger PCC no caso do PM encontrado enrolado em plástico e cobertores no Guarujá.

No litoral de São Paulo, um crime chocante chocou a população e as autoridades locais. O corpo de um policial militar foi encontrado em uma cova, enrolado em várias camadas de plástico e cobertores. De acordo com informações do delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) em Santos, a motivação do crime foi a função da vítima como agente de segurança.

Os criminosos utilizaram o material para facilitar o trabalho de colocar o corpo do policial na cova, que estava localizada em uma região de mata fechada no Guarujá. Além disso, a polícia descobriu um cativeiro onde o PM foi levado e torturado antes de ser assassinado. A investigação apontou a participação de 11 suspeitos no crime, sendo que nove deles já estão presos e dois tiveram prisões temporárias decretadas.

Um informante detalhou a trajetória dos criminosos e indicou às autoridades o local onde o corpo estava enterrado. Apesar do estado avançado de decomposição, o policial foi identificado pelas tatuagens em seu corpo. No entanto, um exame de DNA será realizado para a identificação oficial no Instituto Médico Legal (IML). A polícia também identificou a participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no crime, revelando que a facção criminosa realizou um “tribunal do crime” que resultou na morte da vítima.

Além disso, um dos presos, identificado como Edivaldo Aragão, mentiu sobre o desaparecimento do policial militar, o que levou a uma denúncia à Justiça por atrapalhar as investigações. O caso continua sendo investigado pelas autoridades locais e novas informações podem surgir durante o desenrolar das investigações. A morte do policial militar no Guarujá levantou discussões sobre a segurança pública na região e a atuação das forças de segurança diante do crime organizado.

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