Repórter São Paulo – SP – Brasil

Presidentes do TSE e do Senado elencam regulação da inteligência artificial como prioridade em 2024, de olho no pleito municipal.

O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciaram a regulação da inteligência artificial como uma das prioridades para o ano de 2024. Com o pleito municipal se aproximando, a corte eleitoral tem até o próximo dia 5 para aprovar uma minuta que define regras para o uso da tecnologia. Este movimento é uma resposta ao aumento do uso da inteligência artificial generativa na disseminação de desinformação política e eleitoral.

De acordo com a ONG Freedom House, pelo menos 16 países em 2023 viram casos de deepfakes, que são vídeos, imagens ou áudios artificialmente criados, com o intuito de prejudicar candidatos ou gerar dúvidas nos eleitores. Este debate sobre regulação da tecnologia acontece ao mesmo tempo em que países como Brasil e Estados Unidos tentam avançar com regramentos para as redes sociais, mesmo diante da resistência das empresas do setor.

A repórter da Folha, Patrícia Campos Mello, discutiu no Café da Manhã, serviço de streaming parceiro da Folha, como o deepfake pode impactar as eleições. Ela explicou o uso que já é feito desse recurso de inteligência artificial e analisou de que forma ele alimenta o ambiente de desinformação nas redes. O Café da Manhã é um programa de áudio publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia, e é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe e edição de som de Thomé Granemann.

A preocupação com a desinformação durante o processo eleitoral é crescente, e a regulação da inteligência artificial é vista como um passo importante para combater essa ameaça. Com a disseminação de deepfakes e o uso malicioso da tecnologia, os órgãos responsáveis estão buscando formas de garantir a transparência e integridade do processo democrático. A regulação da inteligência artificial é fundamental para garantir eleições livres e justas.

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