Repórter São Paulo – SP – Brasil

Presidente sanciona nova Lei do Turismo que destina R$ 6 bilhões ao setor aéreo para fortalecer o turismo no Brasil.

O presidente Lula sancionou a nova Lei Geral do Turismo, que promete impulsionar o setor aéreo com um aporte de R$ 6 bilhões por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). O Ministério de Portos e Aeroportos anunciou a novidade, informando que o objetivo é melhorar a qualidade do turismo e a experiência dos passageiros no Brasil.

Com a nova legislação, as empresas aéreas terão acesso ao FNAC para realizar empréstimos, adquirir querosene de aviação e desenvolver projetos de combustíveis renováveis. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o operador principal do fundo, contando com a participação de instituições financeiras públicas e privadas.

A Câmara aprovou definitivamente a nova lei no final de agosto, garantindo que os valores da União ligados a outorgas de infraestrutura aeroportuária sejam aplicados na aviação civil e no fortalecimento do turismo. Além disso, o texto estabelece a criação de um Comitê Gestor no Ministério de Portos e Aeroportos, responsável pela gestão do fundo e pela definição dos limites anuais de empréstimos.

Outro ponto importante da nova legislação é a possibilidade de que produtores rurais e agricultores familiares se registrem como prestadores de serviços turísticos, mantendo seu status de produtores. Durante a sanção da lei, o governo também fechou um acordo com a ONU Turismo para promover um turismo responsável, acessível e sustentável, incluindo a instalação de um escritório da entidade no Rio de Janeiro.

Apesar dos avanços, o presidente Lula vetou um ponto da nova lei relacionado à responsabilidade solidária das agências de viagens e hotéis em casos de falência do fornecedor ou falhas no serviço. O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou a importância de regular essa relação e se comprometeu a apresentar um novo texto em breve.

Com todas essas medidas, a expectativa é que o turismo e a aviação civil brasileira se fortaleçam e atraiam mais investimentos, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país e para uma experiência mais positiva para os passageiros.

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