O pronunciamento de Putin foi feito durante um encontro convocado pelo governo brasileiro, que atualmente preside o Conselho. Apesar das mais de duas horas de discussão, a reunião não resultou em uma solução definitiva, assim como já havia ocorrido no último domingo.
Após o encontro, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, declarou que o Brasil continua promovendo o diálogo e está acompanhando a situação com “profunda tristeza e preocupação”. Vieira afirmou que o governo Lula vai continuar buscando o fim do sofrimento dos civis no meio das hostilidades e a libertação imediata dos reféns.
O chanceler também destacou a necessidade de proteger os civis e criticou a determinação das forças israelenses de evacuar os palestinos em Gaza em apenas 24 horas. Vieira ressaltou a urgência de garantir acesso humanitário e que as leis oferecem diretrizes claras sobre o que precisa ser feito.
O presidente russo, Vladimir Putin, já havia se manifestado anteriormente sobre o conflito, comparando o cerco inaceitável a Gaza com práticas nazistas contra a cidade de Leningrado durante a Segunda Guerra Mundial. Ele ressaltou a importância de estabelecer uma Palestina independente com Jerusalém Oriental como sua capital.
A busca por uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina é um desafio há décadas. As disputas territoriais, os interesses políticos e a violência têm dificultado qualquer avanço nas negociações. A intervenção de líderes internacionais, como o presidente russo, demonstra a preocupação global com a situação e a tentativa de encontrar um caminho para a paz.