A polêmica reforma do Poder Judiciário proposta pelo governo mexicano tem como objetivo estabelecer a eleição popular de juízes e magistrados, uma medida que tem gerado controvérsias e levantado questionamentos por parte de autoridades estrangeiras. Na última sexta-feira (23), o México enviou uma nota diplomática a Washington acusando o embaixador dos Estados Unidos no país, Ken Salazar, de fazer declarações consideradas intervencionistas.
Diante dessa situação, López Obrador ressaltou a importância da soberania do México e reafirmou que o objetivo do acordo comercial não é transformar o país em uma colônia ou em um estado associado. Segundo o presidente mexicano, a parceria no T-MEC busca fortalecer as relações econômicas, mas não permite que o México seja subjugado por interesses estrangeiros.
A postura firme de López Obrador diante das críticas dos Estados Unidos e do Canadá evidencia a determinação do governo mexicano em garantir a autonomia e a soberania do país, mesmo em meio a pressões externas. A defesa da reforma judicial como uma questão interna e a rejeição de qualquer tentativa de interferência estrangeira demonstram a postura assertiva do presidente mexicano em relação aos interesses nacionais.