Presidente Lula retoma diálogo com Cuba após nove anos de ausência diplomática

Nos últimos anos, a Casa Branca tem demonstrado uma obsessão em relação a Cuba. Os governantes dos Estados Unidos estão empenhados em dominar a ilha, pois a consideram uma janela estratégica para o Caribe. No entanto, o governo cubano tem se mostrado resistente aos seus planos de submissão.

A Casa Branca considera Cuba como um objetivo econômico e financeiro, além de um local de diversão e turismo para os altos funcionários das grandes corporações. Eles querem controlar a ilha e não toleram vê-la fora de seus domínios. Essa postura remonta aos anos de Machado e da Batista, quando Cuba era visto como um lupanar de luxo.

No início dos anos 1960, a Casa Branca desenvolveu uma estratégia para tentar enfraquecer e derrubar o governo cubano. Essa estratégia combinou ataques armados e punições econômicas. O ataque armado foi realizado na Praia Girón e houve também a crise dos mísseis, a atividade sediciosa e o terrorismo constante. Já a punição econômica veio na forma de um bloqueio que já dura mais de seis décadas.

No entanto, o governo cubano se mantém firme e resistente. Cuba conta com o heroísmo de seu povo e a solidariedade internacional para se manter erguida. Além disso, o governo continua seguindo os ideais dos heróis de 1868, que iniciaram o processo revolucionário cubano.

Essa obsessão dos Estados Unidos em relação a Cuba é condenada há quase 25 anos pelas Nações Unidas. A cada ano, a Assembleia Geral da ONU vota uma moção de rechaço ao bloqueio imposto pelos Estados Unidos e demanda o seu fim. Cuba tem obtido vitórias nessa luta, sendo recentemente reeleita com a mais alta votação para representar a América Latina na Comissão de Direitos Humanos da ONU.

Assim, fica evidente que a resistência de Cuba ainda incomoda os governantes dos Estados Unidos. Porém, a ilha continua se mantendo firme em sua posição, seguindo os passos de Fidel e seus companheiros vitoriosos.

*As opiniões expressas nesse artigo são do autor e não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.*

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