A tensão na Bolívia teve início com a mobilização do Exército boliviano, que posicionou tanques e tropas em frente à sede do governo, localizada em La Paz. O presidente do país, Luis Arce, reagiu afirmando que a ação militar era irregular e reiterou a necessidade de respeitar os princípios democráticos. A situação gerou apreensão não apenas entre os bolivianos, mas também em líderes políticos de outros países, como Lula.
Diante desse cenário, Lula informou que aguardará a posição do Itamaraty e do embaixador brasileiro na Bolívia para poder formar um posicionamento mais sólido sobre a crise. Sua postura de espera por mais informações antes de se pronunciar reflete a cautela necessária em situações delicadas como essa, em que a estabilidade política de um país vizinho está em jogo.
A preocupação demonstrada por Lula em relação à Bolívia evidencia sua postura de estadista comprometido com a defesa dos valores democráticos e da estabilidade na região. O Brasil, como país vizinho e membro da América Latina, tem interesse na manutenção da paz e da ordem na Bolívia, e as declarações do ex-presidente demonstram seu engajamento nesse sentido. A repercussão das ações do Exército boliviano e as reações de líderes políticos, como Lula, servem como alerta para a importância de preservar a democracia e evitar retrocessos autoritários na região.