Presidente Lula passa por cirurgia no quadril e procedimento ocorre sem intercorrências, afirmam médicos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por uma cirurgia no quadril nesta sexta-feira (29) e, de acordo com a equipe médica responsável, o procedimento ocorreu sem intercorrências e o mandatário está bem. O médico Roberto Kalil Filho, médico pessoal do presidente, informou que Lula já está acordado e conversando.

Além da cirurgia de artroplastia do quadril, que consiste na colocação de uma prótese, os médicos aproveitaram a anestesia para realizar uma cirurgia plástica na pálpebra do presidente. Durante uma entrevista coletiva para jornalistas, participaram o ortopedista e cirurgião chefe Giancarlo Polesello, o cardiologista Roberto Kalil Filho e a médica da Presidência da República, Ana Helena Germoglio.

A cirurgia no quadril era um procedimento programado, pois Lula vinha se queixando de dores desde o período eleitoral do ano passado. O presidente chegou a adiar a cirurgia para evitar a imagem de fragilidade após as eleições, mas decidiu realizá-la agora. O comboio presidencial chegou ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, às 8 horas, e Lula optou por realizar a cirurgia na capital federal para se recuperar na residência oficial e voltar a despachar assim que possível.

Após a cirurgia, Lula deve permanecer no hospital até a próxima terça-feira (3) e, em seguida, poderá trabalhar de casa, no Palácio da Alvorada, por pelo menos três semanas. Durante o período de internação, serão divulgados dois boletins médicos por dia para manter o público informado sobre a evolução do quadro médico do presidente.

A recuperação total de Lula deve durar cerca de um mês, e durante esse período ele não poderá realizar viagens por um período de quatro a seis semanas. Sua primeira viagem após a cirurgia está prevista para o fim de novembro, quando participará da COP 28 nos Emirados Árabes Unidos.

Em resumo, Lula passou por uma cirurgia no quadril, que ocorreu sem intercorrências, e atualmente está se recuperando no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. Sua previsão de retorno ao trabalho é de três semanas, e durante o período de recuperação, boletins médicos serão divulgados para acompanhar sua evolução.

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