Lula permanecerá em solo africano após sua passagem pelo Egito, seguindo para a Etiópia. No Egito, o ex-presidente tem agenda marcada com o presidente Abdel Fattah El-Sisi, no Cairo, com visita prevista à Liga Árabe, grupo de países árabes que tem sua sede na capital egípcia.
Durante a viagem, também será discutida a possibilidade de ampliar as exportações agropecuárias do Brasil para o Egito. O governo brasileiro tem a expectativa de que o país africano passe a aceitar um número maior de certificações de abatedouros brasileiros, o que ampliaria o fluxo comercial entre as nações.
Já na Etiópia, Lula terá reuniões bilaterais com autoridades locais e participará, como convidado, da Assembleia da União Africana, entidade que representa cerca de 50 estados do continente. Segundo informações do Itamaraty, o convite é interpretado como um reconhecimento da prioridade que Lula vem imprimindo à política externa no que diz respeito à África.
Além do ex-presidente brasileiro, outros líderes internacionais devem participar da assembleia da União Africana, como o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. A viagem de Lula ao continente africano mostra seu interesse em aprofundar relações e buscar parcerias estratégicas com nações em desenvolvimento.
A missão de Lula ao Egito e à Etiópia reflete a importância da diplomacia e da busca por parcerias econômicas e políticas além das fronteiras nacionais. A viagem representa um esforço para fortalecer as relações bilaterais entre o Brasil e os países visitados, bem como uma oportunidade para promover o intercâmbio comercial e cultural entre as nações.
Assim, a agenda de Lula no continente africano demonstra o interesse do Brasil em estreitar laços com países em desenvolvimento e fortalecer sua presença em contextos geopolíticos globais. O resultado dessa viagem pode ser crucial para a definição de estratégias de cooperação e parceria com nações-chave em diferentes regiões do mundo.