Repórter São Paulo – SP – Brasil

Presidente Lula defende bom senso em conflito entre Venezuela e Guiana durante participação na COP28 em Dubai.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula, se pronunciou hoje sobre o conflito entre a Venezuela e a Guiana, pedindo bom senso e alertando para a importância de evitar a escalada de tensões na região. Lula fez suas declarações antes de deixar Dubai, onde participou da COP28, para embarcar com destino a Berlim, na Alemanha.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu ignorar uma decisão da Corte Internacional de Justiça e manteve para hoje um referendo sobre a anexação de parte da Guiana. Lula afirmou que a decisão do referendo provavelmente será favorável à Venezuela, dizendo: “Provavelmente o referendo vai dar o que o Maduro quer. Vamos ver o que vai dar”.

Em um post recente nas redes sociais, Maduro compartilhou um vídeo ensinando a população como votar a favor do referendo, o que gerou preocupações sobre o possível impacto dessa situação. Diante disso, Lula foi questionado por um jornalista se não temia por uma guerra em decorrência do conflito entre Venezuela e Guiana, ao que ele respondeu: “Quem não tem medo de guerra, cara? Toda vez que vejo aquela coisa explodindo na Faixa de Gaza, fico imaginando que fosse na minha cabeça”.

A declaração de Lula sobre a situação na América do Sul reflete a preocupação com a estabilidade regional. A região tem experimentado diversos desafios políticos e econômicos nos últimos anos, e um conflito entre dois países vizinhos poderia ter repercussões significativas.

A atitude de Lula em alertar para a necessidade de bom senso e diálogo é relevante, especialmente considerando a importância de se evitar conflitos armados e a perda de vidas. A comunidade internacional tem um papel fundamental em incentivar a resolução pacífica de disputas e promover a estabilidade na região sul-americana.

O ex-presidente Lula segue seus compromissos internacionais, mas suas palavras sobre o conflito entre Venezuela e Guiana certamente ecoam como um chamado à ponderação e à diplomacia em um momento delicado para a América do Sul. Resta aguardar os desdobramentos dessa situação e esperar que o bom senso prevaleça para o bem-estar da região.

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