Durante sua fala, o presidente destacou que esses itens são adquiridos por pessoas de todas as classes sociais e questionou como seria possível proibir pessoas de comprar esses produtos, incluindo itens de beleza. Ele ainda mencionou uma conversa com o vice-presidente Geraldo Alckmin, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), onde ambos concordaram que suas esposas e a filha do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também fazem esse tipo de compras.
A resistência do setor varejista brasileiro tem exercido pressão sobre o Congresso para apoiar a volta da taxação, com Arthur Lira aderindo a essa perspectiva. Lula, no entanto, levantou dúvidas sobre a concorrência dessas “bugigangas” com produtos nacionais, questionando se de fato impactam a indústria brasileira.
Diante desse cenário, a posição do presidente em relação à taxação de compras internacionais de baixo valor reflete as preocupações de diversos setores da sociedade. A discussão sobre a importância e os impactos dessa medida deve continuar no Congresso nas próximas semanas, enquanto o governo e as indústrias buscam um equilíbrio entre a proteção do mercado interno e a liberdade de consumo.