O destaque do encontro foi a presença do ministro da Justiça, Flávio Dino, que foi indicado por Lula para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) e teve seu nome aprovado pelo Senado, com 47 votos a favor, 31 contra e duas abstenções. O presidente da República ressaltou que Dino ficará no cargo até o dia 8 de janeiro e expressou sua esperança de que o novo ministro seja “um comunista do bem, que tenha amor, carinho e, sobretudo, que seja justo.” Lula também enfatizou que a competência de Dino não pode trair seu compromisso com o povo brasileiro e a verdade.
Além disso, Lula anunciou que o ato em Brasília será convocado por ele, pelo presidente da Suprema Corte, pelo presidente do Senado e pelo presidente da Câmara. Ele ressaltou a importância da união dos poderes para defender a democracia e a Constituição. O presidente afirmou que a convocação do ato é uma resposta à extrema-direita, que caracterizou a indicação de Dino como a ascensão do primeiro comunista à Suprema Corte.
A reunião ministerial foi marcada pela gratidão de Lula à sua equipe pelo trabalho duro e pelas conquistas no Congresso. No entanto, o presidente ressaltou que a reforma tributária continuará sendo tema de discussão pelos congressistas em 2024, mesmo após sua aprovação e promulgação. O encontro marcou o encerramento das atividades do governo antes do recesso do final de ano.
Em resumo, a convocação do ato em Brasília, a aprovação de Flávio Dino para o STF e a promulgação da reforma tributária foram os principais temas abordados durante a última reunião ministerial do governo Lula em 2023. Lula expressou sua confiança nos avanços alcançados e sua determinação em defender a democracia e os valores fundamentais da sociedade brasileira.