Após as críticas, a Secretaria de Comunicação Social divulgou uma nota afirmando que o presidente Lula se opôs “diversas vezes” ao ataque do grupo extremista Hamas. Segundo a nota, o presidente condenou os atos terroristas do Hamas desde outubro e se opôs a uma reação desproporcional, buscando evitar o sofrimento de mulheres e crianças na Faixa de Gaza. Essa declaração visa atenuar a controvérsia gerada pela comparação feita por Lula.
A polêmica ganhou ainda mais destaque com as declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça. Durante um almoço com um embaixador brasileiro em Israel, o ministro argumentou a busca por equilíbrio e imparcialidade na diplomacia brasileira, sugerindo que endossar uma petição da África do Sul acusando Israel de genocídio não seria o melhor caminho para o país atuar como agente de paz. Além disso, Mendonça defendeu a devolução de todos os sequestrados e criticou o apoio a um grupo terrorista que mata crianças, jovens e idosos gratuitamente.
Essas declarações adicionaram ainda mais combustível à polêmica, dividindo opiniões sobre o papel do Brasil e sua postura em relação ao conflito entre Israel e Palestina. A comparação entre as ações de Israel na Faixa de Gaza com o nazismo continua gerando debates acalorados e contestações por parte de autoridades e representantes da comunidade israelense.
É importante destacar que as manifestações do presidente Lula e do ministro André Mendonça em relação a Israel e ao conflito com o grupo extremista Hamas têm provocado reações diversas, indicando a sensibilidade e a complexidade das relações diplomáticas e geopolíticas envolvidas nesse tema.