Durante a coletiva, a presidente ressaltou a importância da exploração de petróleo para o país, utilizando um bordão que não agradou muito aos ecologistas: “Deu lucro? Queremos”. Além disso, Chambriard defendeu a ampliação da capacidade de refino no Brasil, inclusive com a recompra de refinarias privatizadas, argumentando que o refino agrega valor à produção de petróleo.
Ainda na entrevista, a presidente mencionou a produção na foz do Amapá, destacando os desafios superados no pré-sal e a importância do petróleo para o desenvolvimento econômico de estados e municípios. Ela ressaltou a necessidade de garantir a qualidade e os royalties provenientes da exploração petrolífera.
Diante disso, o Planalto avalia que a postura do Ministério do Meio Ambiente em relação à exploração de petróleo na região da foz do rio Amazonas e no litoral sul do país pode impactar diretamente a decisão do presidente Lula. Caso haja resistência em autorizar a exploração nessas áreas, Lula terá que optar entre apoiar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ou manter o rumo de seu governo.
A questão da exploração de petróleo no Brasil, principalmente em regiões sensíveis do ponto de vista ambiental, promete ser um tema de grande relevância nos próximos meses, influenciando não apenas a política energética do país, mas também as relações entre governo e sociedade.