Presidente Lula assina Medida Provisória para incentivar a Mobilidade Verde e Inovação com R$ 19,3 bilhões em incentivos fiscais até 2028

Neste sábado, 31 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma Medida Provisória que criou o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Mover contará com um incentivo fiscal de R$ 19,3 bilhões até o ano de 2028.

O objetivo do programa é ampliar as exigências de sustentabilidade da frota automotiva e promover a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística. Além disso, o Mover representa uma expansão do antigo Rota 2030, visando impulsionar a indústria automobilística brasileira.

A previsão é que, em 2024, o programa conte com um incentivo de R$ 3,5 bilhões, valor que aumenta para R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões em 2027 e chega a R$ 4,1 bilhões em 2028. Esses valores deverão ser convertidos em créditos financeiros, incentivando a adesão das empresas ao programa.

O vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, enfatizou a importância do Mover para o cumprimento dos compromissos do Brasil com a descarbonização do planeta e o combate às mudanças climáticas. Segundo ele, o programa está alinhado ao projeto de neoindustrialização do país, que busca desenvolvimento sustentável e maior inserção no mercado internacional.

Além disso, o Mover se soma a outras medidas adotadas pelo governo visando a transição para uma economia mais verde, em linha com as diretrizes de desenvolvimento sustentável estabelecidas internacionalmente.

Com o anúncio desse programa, o governo busca estimular o avanço tecnológico e a sustentabilidade na indústria automobilística, contribuindo para a redução das emissões de poluentes e o desenvolvimento de alternativas mais limpas e eficientes no setor de mobilidade.

Diante disso, o Mover representa um marco importante no caminho do Brasil em direção a uma economia mais sustentável e inovadora. A expectativa é que o programa traga impactos positivos para o meio ambiente, além de impulsionar a competitividade e a capacidade de inovação das empresas brasileiras do setor automotivo.

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