“Eu sei da disposição do Haddad, sei da vontade do Haddad, sei da minha disposição. Já vou dizer para vocês que nós dificilmente chegaremos à meta zero”, afirmou o presidente. Ele também destacou que o governo fará o possível para cumprir a meta fiscal, mas ressaltou que ela não precisa ser zero.
Lula argumentou que não pretende estabelecer uma meta fiscal que force cortes bilionários em obras prioritárias para o país no início do ano. O presidente alegou que não deseja reduzir investimentos em obras e que um déficit de 0,5% ou 0,25% não teria um impacto significativo. Segundo ele, é importante fazer a decisão correta e realizar o que for melhor para o Brasil.
Durante a reunião, Lula também criticou a postura do mercado, alegando que é “ganancioso demais” por cobrar uma meta que sabe que não será cumprida. O presidente reforçou que não vai ceder às pressões e que fará o que for necessário para beneficiar o país.
Essa declaração de Lula tem grande relevância, uma vez que a meta de déficit zero nas contas públicas é considerada um objetivo importante para promover o equilíbrio fiscal. No entanto, diante dos desafios enfrentados pelo governo e da necessidade de manter investimentos em obras prioritárias, Lula reconhece que será difícil atingir essa meta.
A relação entre o governo e o mercado financeiro tem sido conturbada nos últimos tempos, com críticas e discordâncias quanto às políticas econômicas adotadas. A declaração de Lula reflete essa tensão e reforça a postura do governo em priorizar investimentos em obras e não se submeter a pressões externas.
Em suma, o presidente Lula admitiu as dificuldades de alcançar a meta de déficit zero nas contas públicas até 2024, destacou o trabalho do ministro da Fazenda e reiterou a importância de não cortar investimentos em obras prioritárias para o país. Essa declaração mostra a postura do governo em priorizar o desenvolvimento e o bem-estar da nação, mesmo diante dos desafios econômicos enfrentados.