Presidente eleito do União Brasil denuncia ameaça de morte e incêndios suspeitos: STF solicita manifestação da PGR. Ala majoritária pede expulsão de Luciano Bivar.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um posicionamento sobre a denúncia feita por Antônio de Rueda, presidente eleito do União Brasil, acusando Luciano Bivar, dirigente do partido, de tê-lo ameaçado de morte.

A situação política no União Brasil tem sido marcada por conflitos internos desde a eleição de Rueda para o cargo de presidente, em fevereiro. Esse episódio foi precedido por uma tentativa de intervenção de Bivar, que tentou cancelar a convenção do partido. A posse de Rueda está marcada para maio, mas a disputa pelo controle da sigla tem gerado tensões entre as duas facções, que nunca chegaram a um acordo.

Recentemente, duas residências de Rueda foram incendiadas simultaneamente, o que levantou suspeitas de que Bivar teria ordenado os ataques, segundo aliados do presidente eleito. No entanto, Bivar nega as acusações e Rueda também afirmou que o deputado o ameaçou. A ala majoritária do partido já solicitou a expulsão de Bivar, mas o parlamentar optou por não comentar sobre o assunto até o momento.

Esses acontecimentos têm chamado a atenção da opinião pública e gerado preocupações sobre a estabilidade do União Brasil, que foi formado em 2022 a partir da fusão entre o DEM e o PSL. A situação política delicada do partido tem sido acompanhada de perto pela imprensa e pela sociedade em geral, com reflexos também no âmbito jurídico, como é o caso da solicitação do ministro Kassio Nunes Marques à PGR para que se pronuncie sobre as denúncias de ameaças e incêndios envolvendo membros da legenda.

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