Presidente dos EUA permanece silencioso enquanto direitos humanos são minados por líderes latino-americanos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem sido criticado por sua postura “em grande parte silenciosa” diante das tentativas do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, de minar a independência do sistema judicial e de outros órgãos constitucionais. Além disso, López Obrador tem sido acusado de demonizar jornalistas e ativistas de direitos humanos, bem como de permitir bloqueios à prestação de contas de abusos.

A organização Human Rights Watch descreve o sistema internacional de direitos humanos como “ameaçado”, embora não quebrado. A diretora da organização, Tirana Hassan, destaca que as instituições podem se mobilizar para resistir e contra-atacar, citando como exemplo o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o presidente russo, Vladimir Putin.

Hassan ressalta que o sistema de direitos humanos continua a existir, mas ressalta a falta de compromisso, coerência e vontade política por parte dos Estados que compõem o sistema. Ela faz um apelo para que haja melhores práticas em 2024, quando uma grande parte da população mundial, dos Estados Unidos à Rússia, irá às urnas.

O contexto atual coloca em destaque a importância da defesa dos direitos humanos em diversas partes do mundo. A pressão sobre líderes como López Obrador e Putin exemplifica os desafios enfrentados pelas organizações de direitos humanos e pela comunidade internacional como um todo.

A atuação de Biden, por sua vez, tem sido alvo de críticas por sua suposta passividade diante das questões levantadas. O presidente americano tem sido instado a posicionar-se de forma mais assertiva e coerente em relação aos abusos contra os direitos humanos em diversas partes do mundo.

Diante disso, é fundamental que a imprensa continue a desempenhar o papel de vigilância e denúncia, de forma a promover a proteção dos direitos fundamentais e a responsabilização daqueles que os desrespeitam. As questões levantadas pela Human Rights Watch e outras organizações são um chamado à ação, não apenas por parte dos líderes mundiais, mas também de todos os cidadãos preocupados com a defesa dos direitos humanos.

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