Presidente do TSE nega flexibilização no combate à desinformação e destaca prioridade no combate a candidaturas ligadas ao crime organizado

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, reforçou durante um evento realizado pela revista Piauí, na sede do Instituto Moreira Salles, em São Paulo, que não houve flexibilização no combate à desinformação nas redes sociais, durante sua gestão em comparação com seu antecessor, Alexandre de Moraes. Ela destacou a importância da atuação rigorosa de Moraes e ressaltou que as regras eleitorais estabelecidas durante sua gestão permanecem as mesmas.

Cármen Lúcia também mencionou a recente parceria do TSE com as redes sociais para coibir a propagação de fake news durante as eleições, enfatizando que sua gestão está pautada em quatro pilares: volume de dados, velocidade, viralização e verossimilhança. A ministra comparou seu papel no TSE durante esse período à atuação de um intensivista em uma UTI durante a pandemia, destacando a magnitude das preocupações e a necessidade de agir com agilidade.

Além disso, a ministra ressaltou a importância de combater a presença de candidatos ligados ao crime organizado nas eleições, destacando a colaboração entre o TSE, Polícia Federal e Polícia Civil nessa frente. Ela enfatizou a necessidade de identificar e impugnar candidaturas suspeitas rapidamente, para garantir a integridade do processo eleitoral.

Por fim, Cármen Lúcia destacou que a confiança da população no sistema eleitoral tem aumentado e projetou um cenário de eleições municipais em 2022 e 2024 diferenciado, com desafios específicos em relação à disseminação de fake news. A ministra reiterou seu compromisso em garantir a lisura e transparência das eleições, enfatizando a importância de uma atuação firme e rápida diante dos desafios impostos pelo atual cenário político e digital.

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