Presidente do Sindilat/RS destaca desafios e necessidade de apoio governamental para enfrentar a crise no setor de laticínios

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Guilherme Portella, foi reconduzido ao cargo em uma cerimônia realizada nesta sexta-feira. Em seu discurso, Portella abordou a crise enfrentada pelo setor e ressaltou que a solução para os problemas enfrentados não virá no curto prazo.

Segundo o presidente do Sindilat/RS, é necessário implementar mudanças que possam transformar a realidade no campo, visando melhorar a produtividade média, aumentar a escala das indústrias e preencher a capacidade ociosa das fábricas. Ele destacou a importância de enxugar despesas, avançar na seleção de rebanhos mais produtivos, garantir a sanidade e bem-estar animal, e trabalhar pela mensuração do impacto ambiental.

Portella também aproveitou a presença do governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), para reforçar a necessidade de apoio. Ele ressaltou que cerca de 60% da produção de laticínios do Rio Grande do Sul é comercializada para fora do estado e que qualquer elevação de alíquota modal de ICMS poderia representar um declínio irrecuperável. O governador, por sua vez, afirmou que as medidas que busca implementar para ajustes na alíquota de ICMS visam garantir a sanidade financeira dos cofres estaduais frente às mudanças provocadas por alterações federais.

Leite destacou a importância da Reforma Tributária e alertou que, se a receita não reagir no curto prazo, o estado poderia ter seu destino selado por 50 anos com uma arrecadação em um patamar baixo. Ele ressaltou a importância de tomar decisões que possam evitar sacrifícios maiores no longo prazo.

Diante desses discursos, a recondução de Guilherme Portella à presidência do Sindilat/RS marca um momento importante para o setor de laticínios no Rio Grande do Sul, que enfrenta desafios e busca apoio para superar a crise e promover avanços significativos em sua produção e comercialização.

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