Perillo ainda revelou que o PSDB já tem um nome definido para a disputa presidencial em 2026: o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, seu antecessor no comando da legenda. Ele considera que o partido precisa lançar o máximo possível de candidatos a prefeito nas eleições municipais de 2024, principalmente em cidades com mais de 100 mil habitantes.
Sobre a atual situação do PSDB, Perillo prevê que o partido vai manter ou aumentar o número de prefeitos eleitos no próximo ano, apesar de esperar uma “desidratação” em São Paulo. O novo presidente afirma que é hora de “reunificar” o partido, principalmente no estado de São Paulo, e que as divisões e brigas na sigla devem ficar no passado.
A eleição de Perillo para a presidência nacional do PSDB ocorreu após uma breve disputa interna com o ex-senador José Aníbal. Ele assumiu o cargo com o apoio do deputado Aécio Neves e afirmou que a demanda pela retomada do protagonismo do partido é evidente.
Além disso, o novo presidente evitou comentar sobre a disputa pelo comando do Instituto Teotônio Vilela (ITV), ligado ao partido, e declarou que não conversou com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, sobre uma eventual saída dela do partido. No entanto, ele garantiu que proporcionará liberdade para que ela possa ter relações cordiais e fazer parcerias com o governo Lula.
Essa mudança de comando no PSDB certamente trará reflexos na política nacional, à medida que o partido busca se reorganizar e se preparar para as próximas eleições. Quais serão os impactos desse novo caminho traçado por Marconi Perillo para o futuro da legenda? A resposta a essa pergunta dependerá das estratégias e alianças que serão formadas nos próximos anos.