Essa situação tem gerado um racha interno no PRTB, partido pelo qual Pablo Marçal concorre à Prefeitura de São Paulo. O pedido de afastamento de Avalanche do comando do partido foi negado pela ministra Cármen Lúcia, presidente da corte eleitoral, que ressaltou a necessidade de produção de provas em juízo para embasar as acusações.
De acordo com a denúncia, Avalanche estaria vendendo postos de comando no partido e filiando pessoas em outros partidos sem o consentimento delas. A ex-vice-presidente do partido relata ter sido coagida e ameaçada de morte, o que a levou a renunciar ao cargo. Além disso, o presidente do PRTB foi flagrado em áudio afirmando manter vínculos com integrantes da facção criminosa PCC.
Durante a gravação, Avalanche cita ter influência sobre autoridades e se vangloria de ter trabalhado para a soltura de líderes do PCC. No entanto, ele nega que seja ele falando na gravação e qualquer ligação com a facção criminosa.
Essas acusações graves colocam em xeque a conduta do presidente do PRTB e geram um clima de instabilidade dentro do partido. As investigações sobre o caso devem avançar, e a defesa de Avalanche terá a oportunidade de se manifestar e apresentar provas de sua inocência. Essa polêmica certamente terá repercussões no cenário político, especialmente durante o processo eleitoral em curso.