Repórter São Paulo – SP – Brasil

Presidente do México critica projeto de lei dos EUA que prevê fechamento da fronteira em caso de crise migratória.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, demonstrou sua insatisfação com um projeto de lei dos Estados Unidos que possibilitaria o fechamento da fronteira entre os dois países em caso de colapso na situação migratória. O pronunciamento foi feito pelo mandatário durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (1º), no qual ele criticou a abordagem dos Estados Unidos em relação ao tema.

López Obrador declarou que o projeto de lei é apenas “mais do mesmo”, sem a intenção de realmente abordar a questão de forma profunda. Ele também ressaltou que a manipulação dos temas migratórios e do tráfico de drogas é uma prática comum nos Estados Unidos durante períodos eleitorais, dando a entender que a situação atual não foge a essa lógica.

O projeto de lei em questão está sendo discutido por um grupo de congressistas republicanos e funcionários governamentais. Esse debate acontece num momento em que a crise migratória se tornou um assunto central na agenda eleitoral dos Estados Unidos. Além disso, a possibilidade de uma revanche entre o atual presidente Joe Biden e seu antecessor Donald Trump nas eleições de novembro também está influenciando as discussões.

A manifestação de López Obrador reflete a tensão diplomática entre México e Estados Unidos em relação a questões de imigração e fronteiras. A posição firme do presidente mexicano indica que o tema continuará a ser motivo de conflito entre os dois países, especialmente à medida que a questão migratória se torna cada vez mais controversa nos Estados Unidos.

As declarações de López Obrador também mostram como as eleições americanas podem impactar as relações internacionais entre os países, refletindo um momento de instabilidade e incerteza na região. É importante observar como essa questão será tratada pelas autoridades e como as negociações em torno do projeto de lei irão evoluir. A posição do presidente mexicano indica que a discussão está longe de chegar a um consenso e que as tensões entre os dois países podem se intensificar à medida que as eleições se aproximam.

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