Repórter São Paulo – SP – Brasil

Presidente do Irã e Aiatolá prometem vingança contra Israel após morte de Ismail Haniyeh, gerando temor de conflitos armados mais amplos.

Nos últimos dias, o cenário político internacional tem sido marcado por tensões crescentes entre o Irã e Israel, com a morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no centro dos conflitos. O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, expressou sua intenção de vingança, afirmando que “Israel se arrependerá pelo assassinato covarde”. Além dele, o aiatolá Ali Khamenei, chefe supremo do Irã, também se manifestou, garantindo que o país buscará uma retaliação e alertando que Israel estava dando base para uma “punição dura e uma vingança muito difícil”.

A postura iraniana gerou preocupações na comunidade internacional, que teme um agravamento dos conflitos na região. Diversas nações, incluindo Alemanha, Reino Unido e os Estados Unidos, pediram ao governo iraniano que evite um ataque a Israel e freie a escalada da violência. No entanto, o Irã rejeitou os apelos internacionais, argumentando que eles “carecem de lógica política” e constituem um apoio aos atos de Israel.

Diante do cenário tenso, os Estados Unidos enviaram reforços a Israel, incluindo um submarino com capacidade de lançar mísseis e um porta-aviões para fortalecer o poderio militar do país. A expectativa é de que a retaliação iraniana ocorra ainda nesta semana, com possíveis “graves consequências” para a segurança na região.

Enquanto isso, grupos como o Hezbollah e os Houthis indicaram que também poderão reagir à morte de Haniyeh, aumentando ainda mais a preocupação com a escalada do conflito. O ex-comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, Mohsen Rezaei, afirmou que “Israel pagará um preço elevado” pelo assassinato, sinalizando a intensificação das hostilidades no Oriente Médio.

Neste contexto delicado, a pressão internacional se mantém alta, com tentativas de diálogo para evitar um conflito armado mais amplo na região. Enquanto aguarda-se os desdobramentos das próximas ações do Irã e de Israel, a incerteza e a tensão dominam as relações entre esses países.

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