Presidente do Equador mobiliza forças de segurança para proteger infraestrutura energética em meio a crise de eletricidade e acusações de sabotagem.

O presidente equatoriano Noboa, de 36 anos, mantém firme sua decisão em relação a uma operação que resultou em um processo na Corte Internacional de Justiça e descontentamento de alguns governos da América Latina. Em declarações recentes, ele afirmou não ter “nenhum arrependimento” sobre o ocorrido.

Embora a imagem internacional do país tenha sido prejudicada, especialmente com o México, localmente a crise diplomática não parece ter afetado negativamente a popularidade de Noboa. Segundo o cientista político Santiago Basabe, da Flacso, as pessoas aprovam suas medidas em termos de segurança.

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Enquanto isso, a situação no país é de urgência energética, com racionamentos severos de eletricidade em várias regiões, incluindo até 13 horas por dia em Quito. A escassez de eletricidade é atribuída à seca, ao El Niño e à má administração.

Noboa também acusou sabotagens por parte de altos funcionários ligados a seus oponentes políticos, em especial ao ex-presidente Correa. Para garantir a segurança das infraestruturas energéticas, o presidente mobilizou a polícia e o exército.

O secretário de Estado para a Comunicação, Roberto Izurieta, afirmou que os ataques são resultado de uma luta contra o crime organizado. Medidas estão sendo tomadas para prevenir sabotagens, ataques terroristas e outras ameaças que possam afetar o funcionamento do sistema energético.

Em meio a essa crise, as autoridades equatorianas buscam legitimar suas ações e garantir a estabilidade do país diante dos desafios enfrentados. Espera-se que as medidas adotadas possam trazer soluções para a crise energética e restabelecer a confiança da população.

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