Segundo o presidente, forças políticas e grupos de interesse estão se aproveitando das revelações recentes sobre a ligação de altos funcionários do governo com o narcotráfico para tentar derrubar o governo legitimamente eleito. Hernández afirmou que as investigações em andamento estão sendo distorcidas e manipuladas para criar uma crise política e desestabilizar o país.
O presidente também acusou a imprensa de fazer parte dessa conspiração, disseminando fake news e distorcendo os fatos para prejudicar a sua administração. Hernández se mostrou indignado com as tentativas de desestabilização e afirmou que não vai permitir que Honduras volte aos tempos sombrios de golpes e instabilidade política.
As acusações do presidente vêm em meio a uma série de escândalos de corrupção e ligações com o narcotráfico que têm abalado o governo nos últimos meses. A crise atingiu o seu ápice com a revelação de que altos funcionários, incluindo o próprio presidente, teriam recebido dinheiro do tráfico de drogas para financiar a campanha eleitoral.
A oposição e grupos da sociedade civil têm pressionado pela renúncia de Hernández e pela realização de novas eleições. No entanto, o presidente se mantém firme em sua posição e prometeu lutar contra as tentativas de golpe e desestabilização.
A comunidade internacional tem acompanhado de perto os desenvolvimentos em Honduras e expressou preocupação com a situação no país. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu moderação e diálogo para resolver a crise política e evitar uma escalada de violência.
Diante desse cenário de turbulência política e incerteza, o futuro de Honduras permanece incerto. Enquanto o presidente Hernández se defende das acusações de corrupção e ligações com o narcotráfico, a população do país se vê diante de um momento crucial em sua história.