Bukele, o líder em questão, obteve sucesso em reduzir significativamente os índices de criminalidade em sua nação, entretanto, suas táticas têm sido alvo de críticas e controvérsias devido às graves violações de direitos humanos que são atribuídas a ele.
Neste contexto delicado, Marçal se aproxima de Bukele em um momento em que importantes órgãos internacionais, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), condenam a política de segurança adotada pelo líder salvadorenho. A CIDH solicitou que Bukele revogue o estado de exceção e restabeleça os direitos suspensos, incluindo medidas que respeitem os direitos humanos no combate ao crime.
Vale destacar que o estado de exceção em El Salvador foi prorrogado em 26 ocasiões desde sua implementação, restringindo direitos fundamentais dos cidadãos, como o direito à informação sobre os motivos da detenção e acesso a assistência jurídica.
Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) enviou uma carta confidencial a Bukele em julho, alertando-o sobre o risco de violações dos direitos humanos e das liberdades com as leis implementadas pelo governo salvadorenho.
Diante desses acontecimentos recentes e das pressões internacionais, a visita de Marçal a El Salvador pode representar um importante momento para a repercussão e avaliação da situação política e dos direitos humanos no país centro-americano.