Presidente da Guatemala propõe reforma para destituir procuradora-geral em meio a acusações de corrupção e falta de transparência.

O presidente da Guatemala, Arévalo, anunciou que está empenhado em encerrar o que chamou de “ciclo obscuro de Consuelo Porras” como procuradora-geral do país. Em seu discurso, ele ressaltou a importância de lutar pela transparência e combater a corrupção, compromissos que considera essenciais para o desenvolvimento democrático da nação.

A proposta de reforma apresentada por Arévalo ao Congresso, controlado principalmente pela oposição e pelo partido de direita do ex-presidente Alejandro Giammattei, visa limitar o poder do presidente de destituir um procurador-geral. A iniciativa recebeu apoio de setores da sociedade civil, que há tempos clamavam por mudanças nesse sentido.

Manfredo Marroquín, fundador da Ação Cidadã local, elogiou a decisão do presidente, mas ressaltou que a ação foi tardia. Ele acredita que era justo e necessário que Arévalo tomasse alguma medida em relação à atuação da procuradora-geral, considerando a gravidade das denúncias de corrupção que envolvem a administração pública.

A permanência de Consuelo Porras no cargo de procuradora-geral tem sido alvo de críticas por parte de diversos setores da sociedade guatemalteca, que acreditam que a sua gestão não tem sido eficaz no combate à corrupção. Arévalo, que conta com apoio internacional e busca fortalecer a democracia no país, vê na substituição de Porras uma oportunidade de novos rumos para a justiça e a transparência no país.

A proposta de reforma ainda precisa ser aprovada pelo Congresso, o que promete ser um desafio diante da oposição e das disputas políticas presentes na Guatemala. No entanto, Arévalo se mostra determinado em sua busca por mudanças e em cumprir com as promessas feitas em sua campanha eleitoral.

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