Durante um evento realizado no antigo palácio do governo, o presidente Arévalo expressou sua consternação com o ocorrido e se desculpou em nome do Estado guatemalteco. Ele declarou: “Como presidente e em nome do Estado que represento, peço desculpas pelos fatos de que foram vítimas”. Esta declaração é um passo importante em direção à justiça e à reparação para a família que sofreu tanto com a separação de seus filhos.
O caso ocorreu em 9 de janeiro de 1997, quando Osmín Tobar Ramírez e seu irmão J.R. foram separados de sua mãe, após serem recolhidos por funcionários em um bairro de baixa renda da capital guatemalteca, sob a alegação de abandono. Na época, Osmín tinha 7 anos e J.R. apenas 2 anos de idade, e desde então foram entregues a casais americanos para adoção.
Esta situação levanta questões sobre os procedimentos de adoção no país e a proteção dos direitos das crianças. A entrega irregular de crianças a estrangeiros para adoção é uma prática grave e deve ser combatida com rigidez pelas autoridades competentes. O presidente Arévalo, ao reconhecer o erro do Estado nesse caso específico, envia uma mensagem de responsabilidade e compromisso com a justiça.
Espera-se que este pedido de desculpas público seja o primeiro passo para a resolução do caso e para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer no futuro. A proteção dos direitos das crianças e o respeito às famílias são fundamentais para uma sociedade justa e igualitária.