Presidente da Guatemala critica elite corrupta e privilegiada em comemoração ao Dia Internacional dos Trabalhadores.

Em um ato realizado em comemoração ao Dia Internacional dos Trabalhadores, o presidente da Guatemala, Bernardo Arévalo, fez duras críticas àqueles que se enriquecem às custas do povo. Em seu discurso, Arévalo evocou o código trabalhista decretado em 1947 por seu pai, o ex-presidente Juan José Arévalo, destacando a importância da história e das leis trabalhistas para a proteção dos direitos dos trabalhadores.

Arévalo não poupou palavras ao falar sobre a situação atual do país, descrevendo-a como uma “deterioração institucional sem precedentes” e um “desastre de corrupção e impunidade”. Ele responsabilizou uma “elite político criminosa corrupta” por manter seus privilégios e impedir o progresso e o bem-estar do povo guatemalteco.

O presidente também fez questão de enfatizar a resistência enfrentada por aqueles que buscam mudanças e justiça social. Em seu discurso, ele declarou: “Continuamos enfrentando a mesquinharia daqueles que querem que tudo permaneça igual, daqueles que enriquecem às custas do povo”. Suas palavras ecoaram para centenas de trabalhadores presentes no evento, que demonstraram apoio e solidariedade às críticas feitas pelo líder social-democrata.

É importante ressaltar que o atual presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, não esteve presente no ato do Dia do Trabalhador, o que evidencia as divergências políticas e ideológicas existentes no país. A postura de Arévalo em denunciar a corrupção e a desigualdade social demonstra seu compromisso com a justiça e a transparência governamental, bem como sua disposição em lutar pelos direitos e interesses da população guatemalteca.

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