O prazo dado pela CPI para a entrega do plano era terça-feira, 28, e Lins alegou que não houve tempo hábil para a elaboração. No entanto, se comprometeu a entregar um plano de ressarcimento até o dia 6 de dezembro e afirmou que os termos dessa proposta ainda estão sendo definidos. De acordo com os membros da CPI, a expectativa é que a empresa pague aos clientes prejudicados os valores mínimos de R$ 5 para pessoa física e R$ 15 pessoa jurídica, já que cerca de 2 milhões de paulistas ficaram sem eletricidade por várias horas no início do mês.
Além disso, na última semana, a Enel Brasil anunciou a troca do comando da empresa no País, indicando o executivo Antonio Scala para substituir Nicola Cotugno, que deixou a companhia depois de cinco anos no cargo. No entanto, Scala ainda não assumiu a função, e enquanto isso, Guilherme Lencastre ocupa interinamente a presidência da companhia.
A CPI aprovou o requerimento que pede a convocação de Lencastre, no dia 7 de dezembro, para prestar esclarecimentos sobre qual será o posicionamento da empresa a partir de agora. A expectativa é que ele forneça informações sobre as ações que a Enel Brasil planeja tomar para lidar com a situação atual e melhorar a prestação de serviços à população, considerando os problemas ocorridos no início de novembro.
Diante dos desafios enfrentados pela Enel Brasil, a pressão da CPI continua em busca de respostas e soluções que garantam a segurança e a qualidade do fornecimento de energia para os consumidores paulistas. A população aguarda as ações da empresa e aguarda por uma resposta que atenda às expectativas de todos os afetados pelo problema do apagão.