Este gesto simbólico reflete a preocupação global com a guerra e a necessidade urgente de resolução dos conflitos. O presidente israelense, Isaac Herzog, também marcou presença na conferência, aproveitando a oportunidade para liderar reuniões diplomáticas em busca da liberação de reféns detidos pelo Hamas. O envolvimento de líderes regionais em questões de segurança e diplomacia mostra a relevância da COP como um espaço para discussões além das questões climáticas.
A COP28 contou com um número expressivo de participantes, reunindo mais de 97 mil pessoas, incluindo delegações, meios de comunicação, ONGs, lobbies, entre outros. A presença de 140 chefes de Estado e de Governo estava prevista para os dias seguintes, evidenciando o alto interesse político na conferência. A expectativa era de que esses líderes proferissem discursos em apoio às negociações que ocorreriam ao longo das duas semanas do evento.
No entanto, a ausência do papa Francisco, devido a uma gripe, e a falta de presença de figuras como Joe Biden e Xi Jinping trouxeram algumas lacunas na representatividade do evento. Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o rei britânico Carlos III estavam entre os líderes que se pronunciariam na abertura da COP28.
A relevância da conferência como um espaço de diálogo e busca por soluções para questões globais – tanto ambientais quanto políticas e sociais – foi evidenciada pelas discussões e encontros que ocorreram ao longo do evento. Mesmo com desafios e ausências, a COP28 se destacou como um espaço fundamental para o avanço de agendas internacionais e cooperação entre os países.
