Ao ser questionado pelos jornalistas se mantinha conversas com o presidente da Câmara, Padilha desconversou, afirmando apenas que o governo tem diálogo e nunca rompeu qualquer diálogo. Ele deu essas declarações ao lado do líder do governo na Câmara, José Guimarães, após uma reunião com o ex-presidente Lula, que também havia se encontrado com Arthur Lira mais cedo.
O encontro entre Lula e Lira, divulgado pelo sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, indica que os dois presidentes terão diálogo mais direto. Além disso, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, passará a ter funções de interlocução com o Legislativo. No entanto, Padilha negou que Lula tenha retirado protagonismo da Secretaria de Relações Institucionais, afirmando que o presidente reafirmou o papel da pasta e dos líderes do governo no Legislativo.
“Quanto mais ministros dialogando, sob a coordenação do Ministério das Relações Institucionais e sob a liderança do presidente Lula, cada vez melhor”, declarou Padilha.
Essas declarações sinalizam uma possível mudança na dinâmica de interlocução política do governo, com a inclusão de mais ministros no diálogo com o Legislativo. No entanto, a postura evasiva de Padilha em relação à sua relação com Arthur Lira indica que as tensões políticas ainda persistem dentro do governo federal.
Diante desse cenário, resta aguardar os desdobramentos das novas estratégias de interlocução política adotadas pelo governo, especialmente considerando o contexto de instabilidade e polarização política atual. A atuação de Alexandre Padilha e sua relação com Arthur Lira podem ser determinantes para o avanço ou retrocesso das pautas do governo no Legislativo.